Produtores exigem 75 milhões por saga de "O Hobbit"

Bob e Harvey Weinstein avançaram com um processo judicial em que acusam a Warner de ganância e ingratidão e reclamam 75 milhões de dólares pela saga, cujo último filme chega amanhã a Portugal.
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Bob e Harvey Weinstein acusam a Warner de ganância e ingratidão e exigem uma fatia maior dos lucros da saga, mais precisamente 75 milhões de dólares, depois de os estúdios terem decidido avançar para uma trilogia e só lhes pagar pelo primeiro filme.

Os irmãos Weinstein alegam que investiram 10 milhões de dólares a desenvolver "Hobbit", antes da New Line (detida pela Warner) lhes ter comprado, em 1998, os direitos do livro de Tolkien e aceitado pagar 5% dos lucros do primeiro filme, "O Hobbit: Uma Viagem Inesperada".

Para a Warner, este processo "é um dos maiores erros da história". Paul McGuire, porta-voz da empresa, disse à France Press que Bob e Harvey Weinstein só têm de se queixar de si próprios e do contrato de cedência de direitos que assinaram. "Eles aceitaram ser pagos pelo primeiro filme. E isso é tudo aquilo a que eles têm direito por lei", afirmou.

O processo dos irmãos Weinstein deu entrada num tribunal de Nova Iorque na terça-feira, dias antes da estreia mundial de "O Hobbit : A Desolação de Smaug", de Peter Jackson. O segundo filme da trilogia já estreou no início do mês nos Estados Unidos, chega amanhã a Portugal e a muitos outros países.

O terceiro filme da saga estreia dentro de um ano.

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